jeff barbato

jeff barbato | exposições

Apoio: ProAC; CEI Campinas, Espaço Marco do Valle Artistas: Dani Shirozono, Jeff Barbato, Lucas Souza e Marília Scarabello Curadoria: Allan Yzumizawa   Fotografia: João Cazzaniga Assessoria de imprensa: Ane Tavares Produção: Jeff BarbatCoordenação: Dani Shirozono Educativo: Jota Guerreiro Vilar Montagem: Felipe Soranz Design: Frente Criativa, Lucas Souza Catálogo: Frente Criativa, Lucas Souza, Jeff Barbato

Tensões territoriais do interior do estado de São Paulo dão tema à nova exposição exibida no Espaço Marco do Valle, em Campinas

Intitulada ‘Terra Rasgada’, mostra reúne obras de Dani Shirozono, Jeff Barbato, Lucas Souza e Marília Scarabello, jovens artistas do interior do estado. Como as relações de conflito e tensões territoriais da região do interior de São Paulo refletem na cultura, no meio ambiente e nas relações entre a população local? Essa é uma das questões que a mostra Terra Rasgada busca trazer ao público. Em cartaz a partir de 26 de julho no Espaço Marco do Valle, organização cultural localizada no centro de Campinas, a exposição reúne obras de Dani Shirozono, Jeff Barbato, Lucas Souza e Marília Scarabello, e tem curadoria assinada por Allan Yzumizawa.

“A exposição reflete o crescimento urbano do interior de São Paulo que vem ocorrendo nas últimas décadas e que trouxe consequências como o aumento da especulação imobiliária, danos ambientais e desigualdade social”, diz o curador.

Não ao acaso, o corpo da mostra é formado por artistas nascidos e/ou residentes em cidades do interior paulista, como Sorocaba, Campinas e Jundiaí. De diferentes formas, Shirozono, Barbato, Souza e Scarabello discutem o conflito e a violência presentes no processo de urbanização a partir do desenvolvimento econômico nas cidades do interior paulista. Yzumizawa traz ao conceito da exposição a tecnoesfera, termo criado pelo pensador e geógrafo Milton Santos para designar toda a estrutura de objetos técnicos desenvolvidos pela humanidade em um dado espaço e tempo.

“O desenvolvimento da tecnoesfera ao longo dos anos foi realizado a partir de uma lógica colonial e desenvolvimentista, da qual enxerga a terra como espaço de apropriação. Dessa forma, a exposição Terra Rasgada elucida este território de conflito questionando sobre a forma como lidamos com o espaço e com a sociedade, e convida cada espectadore a pensar sobre as possíveis curas das feridas e rasgos contidos na terra, pensar em formas de criar redes de conexão para a troca e a produção de um espaço saudável, um território que não seja hostil mas que possa nos servir como abrigo que zele pelo nosso corpo, pela ética e pela nossa existência”, afirma o curador.

Para além da contextualização do interior de São Paulo, a mostra também traz o debate sobre problemáticas oriundas desde o processo colonizador no Brasil. Terra Rasgada tem realização da Secretaria de Economia Criativa do Estado de São Paulo por meio do Programa de Estímulo à Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Em 27 de agosto, o Espaço Marco Valle recebe o evento de lançamento do catálogo da exposição.

Sobre o Espaço Marco do Valle

TEXTO CURATORIAL

A exposição Terra Rasgada reúne Dani Shirozono, Jeff Barbato, Lucas Souza e Marília Scarabello, quatro artistas residentes de Jundiaí e/ou Sorocaba que apresentam proposições artísticas que discutem o conflito e a violência contidos no processo de urbanização a partir do desenvolvimento econômico nas cidades do interior paulista.
Nas últimas décadas, o crescimento urbano do interior de São Paulo, trouxe consequências como o aumento da especulação imobiliária, danos ambientais e desigualdade social. Para o pensador Milton Santos, é impossível refletir sobre o espaço sem que se pense a técnica e as ações humanas exercidas durante a história. Dessa forma o pensador usa o termo tecnoesfera, como conceito que define toda a estrutura de objetos técnicos desenvolvidos pela humanidade em um dado espaço e tempo.
O desenvolvimento da tecnoesfera ao longo dos anos foi realizado a partir de uma lógica colonial e desenvolvimentista, da qual enxerga a terra como espaço de apropriação. Ao utilizar recursos minerais para a produção de produtos e bens, esse pensamento vertical cria feridas cada vez mais profundas no corpo da terra, rasgos na forma de bens tecnológicos disfarçados em estruturas que favorecem o desenvolvimento econômico de uma região.
Dessa forma, a exposição Terra Rasgada, elucida este território de conflito questionando sobre a forma como lidamos com o espaço e com a sociedade. Convida cada espectadore a pensar sobre as possíveis curas das feridas e rasgos contidos na terra, pensar em formas de criar redes de conexão para a troca e a produção de um espaço saudável, um território que não seja hostil mas que possa nos servir como abrigo que zele pelo nosso corpo, pela ética e pela nossa existência.
 Allan Yzumizawa curador convidado

foto: João Cazzaniga

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